Última atualização: 28/09/20
A Suíça se destaca pelos seus famosos Alpes e belíssimos lagos, e esta combinação de montanhas e águas azuis produz algumas das paisagens mais fenomenais do mundo. Percorremos a margem norte do Lago de Genebra, entre a cidade que dá nome ao lago e Montreux, uma vila localizada num dos recantos mais bonitos da Suíça. Confira dicas de onde ficar em Montreux e o que ver enquanto lá!
O lago Genebra é o segundo maior da Europa, e funciona como fronteira natural entre a França e a Suíça. De alguns pontos do lago, é até possível ver o Mont Blanc, a montanha mais famosa da França, e a mais alta da Europa.
Iniciamos nossa jornada em Genebra, o centro financeiro do país. Como tínhamos apenas 48 horas para explorar a região ao redor do lago, decidimos pular Genebra e explorar somente as partes de maior beleza natural, encontradas ao longo do caminho até Montreux.
Uma ótima forma de conhecer aquela região da Suíça é de carro, pois você pode parar para explorar as pitorescas cidades que ficam às margens do lago. Alugamos nosso carro através da RentalCars. Clique aqui para visitar o site ou use o buscador nesta para tela para pesquisar carros. Se fizer o passeio no final de semana, há a vantagem do estacionamento grátis no sábado e no domingo.
Outra boa opção é ir de trem, já que a viagem entre Montreux e Genebra dura apenas uma hora e custa em torno de 20 euros. Você pode pesquisar e comprar passagens no site da Rail Europe clicando aqui.
O caminho
Saindo do aeroporto de Genebra, seguimos pela E62, que é a rodovia principal ligando Genebra a Montreux. Dirigir pela E62 é ótimo, já que a estrada é super moderna e rápida. Decidimos explorar duas cidades às margens do lago encontradas no caminho: Lousanne e Morges.
Morges tem ruas super charmosas, uma marina imensa, e também um museu marítimo, além de um belo parque que fica na beira do lago. Não há muito o que fazer por lá, a não ser admirar as belas paisagens do lago e do Mont Blanc, que pode ser melhor apreciado de lá, dentre todos os pontos em que paramos.
Aproveite para sentar no parque próximo do Museu Marítimo e deixe-se maravilhar com a paisagem, que é sensacional. O ar de Morges é puríssimo e a vila é muito tranquila, perfeita para relaxar e para se ir entrando no clima da região do lago de Genebra.
Após algumas horas em Morges, voltamos para a rodovia, e continuamos a jornada até Montreux, parando em Lousanne, a 30km de Montreux.
Lousanne também tem posição privilegiada, principalmente quando comparada a Genebra. A região na beira do lago é bastante movimentada, cheia de hotéis, turistas e restaurantes. Decidimos almoçar no restaurante Le Lacustre, já que ele parecia ter as melhores vistas do lago. Lá tivemos a primeira surpresa no que diz respeito aos custos de comida naquela região da Suíça. O restaurante tinha uma estrutura simples, apesar da sua localização privilegiada. Uma mera lasanha para uma pessoa custava 25 francos, e uma cerveja, 15 francos.
Depois de explorar Lousanne por algumas horas, partimos para ver as atrações de Montreux, nosso ponto final.
Quando a gente se aproxima da bela Montreux, dá para começar a ter uma ideia da magnificência do lugar. A cidade fica graciosamente espremida entre os Alpes e o Lago de Genebra, uma posição nada menos que privilegiada. As imensas montanhas em contraste com o azul céu e das águas do lago, criam uma paisagem tão perfeita que fica difícil fazer comparações com qualquer outro lugar.
Onde ficar em Montreux
Ficamos hospedados num hotel muito charmoso chamado Golf Hotel René Capt, no lado mais bonito do lago, que é o mais próximo das montanhas. O hotel tem um ar clássico, e um restaurante externo com uma vista fantástica do lago e das montanhas. Infelizmente, o café da manhã não é servido nesta área, mas é possível sentar lá para tomar um drink e aproveitar a paisagem a qualquer hora.
A diária em um quarto duplo com vista para o lago custou 150 francos suíços, e podemos afirmar com toda certeza: a vista que se tem de lá é impagável! Se você está procurando um lugar onde ficar em Montreux, não deixe de considerar este hotel, e se possível, pegue um quarto com vista! Acordar todos os dias e dar de cara com toda aquela beleza realmente não tem preço. Clique aqui para verificar os preços e a disponibilidade do hotel.
O Golf Hotel nos presenteou com cartões de transporte grátis, que davam acesso aos ônibus da cidade durante toda a estadia. A partir de lá é possível caminhar praticamente para todos os principais pontos turísticos de Montreux, inclusive o cassino, que fica a apenas 6 minutos andando de la.
O que ver em Montreux
Ficamos em Montreux por apenas 48 horas, pouco tempo, talvez, mas suficiente para visitar as principais atrações da cidade.
Iniciamos o nosso passeio com uma caminhada pela Promenade Fleuri, a passarela de onze quilômetros que se estende por toda a margem do lago, decorada com flores e árvores do mundo inteiro. A Promenade Fleuri tem partes bastante distintas, e você perceberá a diferença de cada uma delas ao fazer o percurso. O lado de Vevey, no sentido do Castelo de Chilon, é mais calmo e mais arborizado, com menos restaurantes e movimento de pessoas. Já mais à frente, onde fica a estátua de Freddie Mercury (que viveu na cidade e dizia que era o seu lugar favorito no mundo), é bem mais agitado, com diversos restaurantes, bares e também o McDonald‘s da cidade.
Mais à frente, se encontram áreas verdes e parques, além de alguns dos maiores hotéis de Montreux, assim como o centro de convenções da cidade.
Paramos para assistir ao inesquecível pôr-do-sol em um bar-café-bistrô super estiloso, do lado do hotel Eden Palace, que tem mesas perfeitamente posicionadas para que se aprecie a beleza estonteante do lago e das montanhas. Aproveite para provar os sorvetes servidos lá, que são divinos! Preço: em torno de 15 francos. Para quem estiver em clima de comemoração, uma taça de champanhe Laurent Perrier custa 16 francos.
Chatêau de Chillon – O castelo de Montreux
No dia seguinte, iniciamos o nosso passeio no Château de Chillon, um castelo de história riquíssima, construído às margens do lago de Genebra no século XIV, e que mantém intacta a sua beleza medieval. O lugar é mágico, e complementa perfeitamente a bela paisagem que o cerca.
O acesso ao castelo é fácil, tanto a pé quanto de ônibus ou de carro, e a entrada custa 12 francos (sem o guia de áudio) e 18 francos com o guia. Infelizmente, o guia de áudio não está disponível em português, mas, se você fala inglês ou francês, vale bastante a pena adquiri-lo, já que ele toca músicas da época e conta detalhes históricos – como a passagem do poeta inglês Lord Byron pelo castelo – e sobre a vida lá dentro, o que torna a visita muito interessante. Existe também um guia grátis impresso, em português. Não esqueça de pedir o seu.
Dica: é possível subir as escadas até o topo da torre principal de observação do castelo, que oferece vistas fenomenais do lago.
Se estiver viajando em grupo, existe a possibilidade de contratar um guia profissional que fala português. Clique aqui e confira o website oficial da atração para mais informações.
Rochers de Naye
Após a fantástica visita ao castelo, seguimos para os Rochers-de-Naye, uma área no topo dos Alpes que tem uma vista estonteante, e um dos principais pontos de interesse que ver em Montreux. O acesso aos rochedos só é possível de carro e é bastante difícil. A estrada que sobe a montanha é super estreita, e, àquela altura, ter que abrir espaço para que outros carros passem dá um verdadeiro friozinho na barriga. A subida leva em torno de 40 minutos, mas vale a pena.
Para chegar aos rochedos, é necessário caminhar por mais de uma hora depois de alcançar o pequeno estacionamento que fica no topo da montanha, já que o acesso por carro é impossível. Nós decidimos ficar somente na área do estacionamento, e apreciar a paisagem que se têm lá de cima, que também é linda e inspiradora. O ar dos Alpes é puríssimo e o lugar é de tamanha beleza que algumas vezes nem parece ser real.
Como era de se esperar, a decida foi bem mais rápida que a subida, e logo estávamos de volta a Montreux. Não sem antes parar várias vezes para bater mais algumas fotos.
Onde comer em Montreux
Comer em Montreux não é barato, e até mesmo pratos simples como pizzas custam muito mais que em outros países da Europa. Comemos em três lugares diferentes: no restaurante italiano Molino, no Mc Donald’s e no restaurante do hotel Montreux Palace.
O Molino e o McDonald’s são vizinhos, e estão localizados logo atrás da estátua de Freddie Mercury, no ponto que pode ser considerado o coração de Montreux. As pizzas do restaurante Molino são realmente maravilhosas, assim como o vinho servido lá. O preço médio de uma pizza é de 26 francos e do vinho 40 francos.
Já no McDonald’s, um mero Big Mac com refrigerante e batatas fritas sai por 13 francos.
O restaurante do Hotel Montreux Palace é bastante acolhedor e tem um estilo meio anos oitenta, assim como o resto do hotel. A comida é uma delícia, mas não tão sofisticada quando se esperaria de um hotel cinco estrelas. Provamos a vitela, que vinha em porções bastante razoáveis. Os pratos principais custavam em torno de 35 francos.
Nossa visita terminou no dia seguinte, quando partimos para Genebra para pegar o vôo de volta. Com certeza Montreux deixou saudades, e um gostinho de quero mais…
Uma visita à bela Montreux vai te deixar apaixonado pela Suíça e suas impressionantes belezas naturais. Para ver a lista de todos os lugares onde ficar em Montreux, clique aqui.